sábado, 16 de janeiro de 2010

UM RATO CHAMADO GRIPE SUÍNA

[...] O facto de a realidade da infecção pelo vírus H1N1 em Portugal ser, até à data, bastante distante dos números avançados por vários responsáveis da Saúde antes da chegada da estação fria é desdramatizado [...]


[...] Cristina Furtado, responsável da Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica do departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), rejeita que tenha havido erros ou sobrevalorização do risco quando foram feitos os alertas à população, apontando para a possibilidade de haver dois milhões de infectados. [...]


[...] Aparentemente, a doença é muito mais ligeira do que se pensava [...]

[...] Segundo dados do director-geral de Saúde, revelados ontem à margem da campanha de vacinação dos reclusos da prisão do Montijo, Portugal tem neste momento 160 mil casos de infecção pelo H1N1 identificados e 83 mortes confirmadas, bem longe dos cenários projectados no plano de contingência. Contudo, o director-geral mantém que os cenários foram bem feitos e lembra que "a actividade gripal ainda não acabou". "Há mais do que uma onda gripal e o vírus da gripe A não vai desaparecer", insiste. [...]


Toda esta conversa patética pode ser lida no Jornal de Notícias de hoje. Seria de gargalhada, se não fosse lamentável. Portugal gastou, com vacinas, anti-virais e esse folclore das máscaras, geles antissépticos e outra cangalhada, mais de 90 milhões de euros que entraram no bolso das empresas farmacêuticas e similares.
Quem nos defende delas? A Direcção Geral de Saúde? Não me parece!!!

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