A polémica em torno das acusações das autoridades angolanas segundo as quais Mário Soares e seu filho João Soares seriam dos principais beneficiários do tráfico de diamantes e de marfim levados a cabo pela UNITA de Jonas Savimbi, tem sido conduzida na base de mistificações grosseiras sobre o comportamento daquelas figuras políticas nos últimos anos.
Espanta desde logo a intervenção pública da generalidade das figuras políticas do país, que vão desde o Presidente da República até ao deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, passando pelo PP de Paulo Portas e Basílio Horta, pelo PSD de Durão Barroso e por toda a sorte de fazedores de opinião, jornalistas (ligados ou não à Fundação Mário Soares), pensadores profissionais, autarcas, «comendadores» e comentadores de serviço, etc.
Tudo como se Mário Soares fosse uma virgem perdida no meio de um imenso bordel. [...]
Este é o início de um artigo publicado no “Diário do Centro”, em 15 de Março de 2000, por Marinho Pinto, actual Bastonário da Ordem dos Advogados, e divulgado na Net nessa altura por alguns internautas. Por razões que desconheço, tal texto volta agora a circular com alguma insistência em mails e blogs. É uma peça curiosa, com acusações graves que nunca foram cabalmente refutadas.
Se quiser aceder ao texto completo, clique aqui.
sábado, 16 de janeiro de 2010
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