.
No princípio da semana, um grupo de cristãos chineses afirmaram em conferência de imprensa que estavam 99,9% seguros de ter encontrado restos da Arca de Noé no Monte Ararat, na Turquia. Imediatamente surgiram os palpites dos especialistas: a madeira não é suficientemente velha, nenhum perito independente verificou o achado, não há sequer provas de que tenha ocorrido qualquer dilúvio, blá, blá, blá. É possível que a narração bíblica tenha como fundamento um fenómeno natural ocorrido de facto, como parece acontecer com outras. Mas ninguém sabe.
O Dr. Randall Price, professor de Estudos Judaicos na Liberty University e ex-membro do Grupo Internacional da Arca de Noé, explica: Não se exclui tratar-se de burla porque muito do que acontece na investigação daquela região é fruto da actividade dos guias curdos, verdadeira indústria de turismo para enganar gente ingénua. John Morris, do Instituto de Investigação da Criação e com 13 expedições realizadas no Monte Ararat, acha que os chineses foram enganados.
Não vale a pena, sequer, falar da possibilidade de ter alguma vez ocorrido um Dilúvio Universal, nem isso interessa muito em termos bíblicos. Pode ser uma lenda, como as que se encontram nas culturas da Babilónia, Grécia, Índia, Escandinavia, China, etc., algumas anteriores ao Velho Testamento. Mas terá na origem, provavelmente, qualquer coisa referida com exagero próprio de quem conhecia mal o mundo e os seus fenómenos físicos e geológicos.
Ao produzir-se o degelo da última glaciação, o nível do Mar Negro terá subido desmesuradamente devido à invasão de águas vindas do Mediterrâneo. Aqui está uma possível explicação para o fenómeno chamado Dilúvio Universal. Ou um tsunami, consecutivo à erupção do Etna ocorrida há 8.000 anos. Ou o inverno de 6 anos, depois de uma erupção que baixou 15 graus a temperatura média da Terra e a que só sobeviveram 10.000 seres humanos.
O Dr. Randall Price, professor de Estudos Judaicos na Liberty University e ex-membro do Grupo Internacional da Arca de Noé, explica: Não se exclui tratar-se de burla porque muito do que acontece na investigação daquela região é fruto da actividade dos guias curdos, verdadeira indústria de turismo para enganar gente ingénua. John Morris, do Instituto de Investigação da Criação e com 13 expedições realizadas no Monte Ararat, acha que os chineses foram enganados.
Não vale a pena, sequer, falar da possibilidade de ter alguma vez ocorrido um Dilúvio Universal, nem isso interessa muito em termos bíblicos. Pode ser uma lenda, como as que se encontram nas culturas da Babilónia, Grécia, Índia, Escandinavia, China, etc., algumas anteriores ao Velho Testamento. Mas terá na origem, provavelmente, qualquer coisa referida com exagero próprio de quem conhecia mal o mundo e os seus fenómenos físicos e geológicos.
Ao produzir-se o degelo da última glaciação, o nível do Mar Negro terá subido desmesuradamente devido à invasão de águas vindas do Mediterrâneo. Aqui está uma possível explicação para o fenómeno chamado Dilúvio Universal. Ou um tsunami, consecutivo à erupção do Etna ocorrida há 8.000 anos. Ou o inverno de 6 anos, depois de uma erupção que baixou 15 graus a temperatura média da Terra e a que só sobeviveram 10.000 seres humanos.
Não interessa o que foi, se foi. Também não interessa se os cavacos que os chineses alegadamente encontraram são de alguma Arca. Mesmo sendo, podem ser de outro bote qualquer. Esqueçamos isso. São tentativas infantis de documentar historicamente um livro que não tem nenhuma pretensão de ser um Tratado de História.
Sem comentários:
Enviar um comentário