Em Outubro do ano passado, a Islândia faliu. Sem capacidade de pagar as dívidas ao exterior, e com uma moeda sem valor - deixou de ser aceite pelas nações - , ficou impossibilitada de importar. Em linguagem corrente, ardeu.
Ironicamente, o País começou agora, seis meses depois, a asfixiar a Europa com cinza. Não foi o povo que mais ordena, não foi o poder instituído, não foi um bando de vikings vingativos que o fez: foi a natureza e o seu braço armado, neste caso o vulcão com o nome adorável de Eyjafjallajökull.
Acho que a Islândia foi vítima da voracidade e maldade, da malandrice e sacanice dos capitalistas sem pátria e sem ética. Na ausência de desforra dos homens, a natureza tratou do assunto: pôs a Europa debaixo duma nuvem de cinzas saída do ventre da Islândia, que atinge o velho continente, não na carne das suas populações, mas no bolso dos seus capitalistas.
Diz-se que a natureza não dá nada de graça e é bem verdade. Até nas finanças sabe cobrar!
Ironicamente, o País começou agora, seis meses depois, a asfixiar a Europa com cinza. Não foi o povo que mais ordena, não foi o poder instituído, não foi um bando de vikings vingativos que o fez: foi a natureza e o seu braço armado, neste caso o vulcão com o nome adorável de Eyjafjallajökull.
Acho que a Islândia foi vítima da voracidade e maldade, da malandrice e sacanice dos capitalistas sem pátria e sem ética. Na ausência de desforra dos homens, a natureza tratou do assunto: pôs a Europa debaixo duma nuvem de cinzas saída do ventre da Islândia, que atinge o velho continente, não na carne das suas populações, mas no bolso dos seus capitalistas.
Diz-se que a natureza não dá nada de graça e é bem verdade. Até nas finanças sabe cobrar!
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