quarta-feira, 14 de abril de 2010

GIORDANO BRUNO


Giordano Bruno era padre católico no Século XVI. Acreditava em Copérnico. Acreditava que a Terra orbita em volta do Sol; que cada estrela é um sol; e que as estrelas têm planetas próprios. Escreveu um livro sobre isso.
Foi considerado herege pela Igreja Católica. E Bruno foi excomungado, preso, torturado, forçado a abjurar e, em 17 de Fevereiro de 1600, foi queimado vivo.
Um horror! Há horrores que é preciso recordar periodicamente. É profiláctico.
E já agora, recordar também as palavras que Victor Hugo põe na boca de Tomás de Torquemada, famoso Inquisidor-Geral de Espanha, na peça que lhe dedicou:

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Para que o inferno se feche e o céu se abra, é necessária esta fogueira.
Porque
O inferno de uma hora anula o inferno eterno
O pecado arde com o vil andrajo carnal
E a alma sai, esplêndida e pura, da sua chama .

Porque a água lava o corpo, mas o fogo lava a alma.
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Em 18 de Fevereiro de 2000, o Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, enviou uma carta aos participantes no congresso realizado em memória Giordano Bruno, em Nápoles, em que dizia lamentar a Igreja Católica profundamente a morte do evocado. "Foi uma morte terrível", escreveu o Cardeal. Com atraso de 400 anos e um dia.
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