quarta-feira, 28 de abril de 2010

RESUMIR E PROCEDER EM CONFORMIDADE

O ataque de que Portugal está a ser alvo, medido pelo aumento significativo dos ‘spreads' das obrigações emitidas pelo Estado português, é injusto, mas não adianta nada continuar a focar as atenções da resposta nas críticas aos especuladores, que são apenas investidores quando acreditam no nosso país. O que está em causa é que o mercado duvida da capacidade do país e do Governo de levarem até ao fim um plano sério e rigoroso de redução do défice e da dívida pública.

António Costa,
Director do Diário Económico

O parágrafo é lapidar. Os jornais estão hoje cheios de prosa mastigada sobre a situação financeira portuguesa. Paradoxalmente, não há muito a dizer sobre ela. Aí em cima está tudo o que se pode referir com utilidade. Mais só serve para levantar pó, encobrir responsáveis e adiar soluções.
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