O governo britânico já pediu desculpa ao Vaticano pelo documento posto a circular pelo Foreign Office a respeito da visita do Papa ao Reino Unido em Setembro. Nele se sugere que Bento XVI inaugure uma clínica para a prática do aborto, celebre um casamento entre homossexuais, e lance o preservativo benzido. Também recomenda a gravação de uma canção com a Rainha para fins caritativos, peça desculpa pela Armada Invencível, e force os bispos ingleses a financiar a linha de apoio às crianças abusadas por clérigos católicos.
Parece anedota, mas não é. O documento, intitulado The Ideal Visit We Would Like to See, foi anexado a um email com o assunto “Planeamento Prévio da Visita do Papa” e elaborado, segundo o Foreign Office, por três ou quatro elementos juniores do gabinete que prepara a visita papal.
Tudo bem! É a marca do tempo actual, não é?
Não é!...
Durante anos, alimentámos a ideia de um Foreign Office competente na ordinarice, contido nas manifestações de total falta de respeito por tudo que não fosse britânico, um antro de impostores com pergaminhos. Agora o verniz estala ao som do Rap, as profundezas viscerais da instituição aparecem tal qual são, e ao mundo cheira a escândalo.
Não há escândalo nenhum – vale mais um ordinário bem identificado, que um sacana disfarçado de gentleman. Os três ou quatro elementos juniores do staff que lá trabalham sempre lá estiveram.
Parece anedota, mas não é. O documento, intitulado The Ideal Visit We Would Like to See, foi anexado a um email com o assunto “Planeamento Prévio da Visita do Papa” e elaborado, segundo o Foreign Office, por três ou quatro elementos juniores do gabinete que prepara a visita papal.
Tudo bem! É a marca do tempo actual, não é?
Não é!...
Durante anos, alimentámos a ideia de um Foreign Office competente na ordinarice, contido nas manifestações de total falta de respeito por tudo que não fosse britânico, um antro de impostores com pergaminhos. Agora o verniz estala ao som do Rap, as profundezas viscerais da instituição aparecem tal qual são, e ao mundo cheira a escândalo.
Não há escândalo nenhum – vale mais um ordinário bem identificado, que um sacana disfarçado de gentleman. Os três ou quatro elementos juniores do staff que lá trabalham sempre lá estiveram.
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