O que se escreve a seguir não é para fazer chacota gratuita ou má-língua. É apenas para termos a noção do perigo que corremos, há pouco mais de um ano, de ter na vice-presidência do país mais importante do mundo uma parola inculta, nova rica e galinaceamente estúpida.
Conta o correspondente do The Times em Washington que Sarah Palin, desde que abandonou o governo do Alasca, já recebeu mais de 12 milhões de dólares em honorários pelas “conferências” que tem feito nos Estados Unidos. Esta senhora, que segundo a Fox News pensa que África é um país, cobra qualquer coisa como $100.000 por presença. Quando foi nomeada candidata à vice-presidência pelo Partido Republicano, gastou-lhes mais de $150.000 em roupa e outras pessegadas, incluindo um casaco Valentino de $2.500 e uma mala Louis Vitton de $3.000. Na altura, para comprovar a sua preparação em política internacional, chamou a atenção para o facto de que via a Rússia do Alasca.
Pois agora foi descoberto um contrato feito com a Universidade da Califórnia que está a dar escândalo porque a Universidade se recusa a dizer quanto vai gastar com a “conferência” que a Madame ali vai fazer. Para já, sabe-se que exige viagem em primeira classe de Anchorage para a Califórnia mas, se não for num voo comercial, quer um jacto privado, pelo menos um Lear 60 ou maior, e nesse caso, os únicos presentes a bordo serão a Madame Palin, o seu staff, e os tripulantes. Para se aboletar, quer uma suite e dois quartos individuais em hotel “de luxe”, com computador e impressora e respectivo papel – mencionado no contrato - e ligação à Internet de banda larga com alta velocidade. Naturalmente, toda a comidinha para ela e acompanhantes. Não sei se também água de rosas para se lavar por baixo, mas provavelmente.
Para a fase das perguntas, estas devem ser conhecidas previamente, seleccionadas e apresentadas por um representante dos inquiridores conhecido. Isso permitirá que Madame Palin leve cábulas escritas nas mãos, como costuma fazer!
Ia dizer: “Do que os americanos se livraram!...”. Mas não digo. Porque não se livraram.
Conta o correspondente do The Times em Washington que Sarah Palin, desde que abandonou o governo do Alasca, já recebeu mais de 12 milhões de dólares em honorários pelas “conferências” que tem feito nos Estados Unidos. Esta senhora, que segundo a Fox News pensa que África é um país, cobra qualquer coisa como $100.000 por presença. Quando foi nomeada candidata à vice-presidência pelo Partido Republicano, gastou-lhes mais de $150.000 em roupa e outras pessegadas, incluindo um casaco Valentino de $2.500 e uma mala Louis Vitton de $3.000. Na altura, para comprovar a sua preparação em política internacional, chamou a atenção para o facto de que via a Rússia do Alasca.
Pois agora foi descoberto um contrato feito com a Universidade da Califórnia que está a dar escândalo porque a Universidade se recusa a dizer quanto vai gastar com a “conferência” que a Madame ali vai fazer. Para já, sabe-se que exige viagem em primeira classe de Anchorage para a Califórnia mas, se não for num voo comercial, quer um jacto privado, pelo menos um Lear 60 ou maior, e nesse caso, os únicos presentes a bordo serão a Madame Palin, o seu staff, e os tripulantes. Para se aboletar, quer uma suite e dois quartos individuais em hotel “de luxe”, com computador e impressora e respectivo papel – mencionado no contrato - e ligação à Internet de banda larga com alta velocidade. Naturalmente, toda a comidinha para ela e acompanhantes. Não sei se também água de rosas para se lavar por baixo, mas provavelmente.
Para a fase das perguntas, estas devem ser conhecidas previamente, seleccionadas e apresentadas por um representante dos inquiridores conhecido. Isso permitirá que Madame Palin leve cábulas escritas nas mãos, como costuma fazer!
Ia dizer: “Do que os americanos se livraram!...”. Mas não digo. Porque não se livraram.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário