quinta-feira, 28 de abril de 2011

DRAMA FORA DE ÉPOCA E LUGAR

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O Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, disse que os decisores políticos e os administradores públicos são responsáveis pelo actual estado das contas públicas. Com todo o respeito pelo Senhor Governador, não é necessário ser grande especialista para ver isso. A questão é saber que fazer a essa gente, manifestamente manhosa, incompetente e mentirosa, que atira as culpas para cima dos outros e aparece sem vergonha a reclamar mais poder. Temos um Primeiro-Ministro que prometeu há seis anos criar 150 mil postos de trabalho e tem hoje 600 mil desempregados. Um Ministro das Finanças que anunciou serem juros de 7% para a dívida pública o máximo suportável e pagou cerca de 9% até surgir a ameaça de default; e só pediu humilhantemente ajuda ao estrangeiro porque o País
estava a pouco mais de um mês de ficar sem dinheiro para pagar ordenados, pensões, juros da dívida e os compromissos do tão propalado Estado Social com que os socialistas enchem a boca e arruinam a Nação. E um Ministro da Presidência, manhoso e mentiroso, coordenador das agências de comunicação que o erário público paga a bom preço para cuidar profissionalmente do processamento da mentira governamental, a dizer que o Ministro das Finanças não aparece, isto é, sumiu, porque anda muito ocupado a negociar com os estrangeiros que o tratam abaixo de cão, quando todo o mundo sabe que Teixeira dos Santos foi reduzido à condição de invisibilidade e inaudibilidade pelo chefe do governo, em acção punitiva por não ter realizado o feito de transformar o disparate que é a cabeça alucinada de Sócrates num sucesso mundial, qual milagre da multiplicação dos pães e dos peixes.
Estamos mal, mas ainda ficaremos pior, ou seja, pessimamente nos anos vindouros. É o País que esta inqualificável Terceira República deixa em herança aos nossos filhos e netos. E, o que é muito grave, com a maior das impunidades para os responsáveis por este drama, numa era em que dramas assim só deviam subir à cena fora da Europa. 
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