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Otelo é uma figura da História de Portugal. Pelo menos, promoveram-no a tal, não obstante a personalidade primária, quase infantil, do cidadão em apreço. Ainda hoje, ao passar frente a um ecrã de TV, vi que estava a ser entrevistado por um jornalista com ar sério.
Pois Otelo tem incontinência verbal e gosta muito de falar. E fala sempre que tem oportunidade. Segundo o “Jornal de Negócios” terá dito, em entrevista a ser publicada amanhã, que “precisávamos de um homem com a inteligência e a honestidade do ponto de vista de Salazar”, que classifica como um “crânio”. Tal e qual!
Há dias, com escândalo de Vasco Lourenço, também disse que, se soubesse que as coisas iam acabar assim, não tinha feito o 25 de Abril. Tal e qual!
Isto é, segundo Otelo, os homens que nos governam não são inteligentes, não são honestos, não são “crânios”, e não merecem o 25 de Abril. Em verdade vos digo que foi a primeira vez que Otelo disse uma coisa com pés e cabeça.
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