O défice das contas públicas começou por ser de 6,8, abaixo do previsto pelo governo, que era de 7 e qualquer coisa. Depois, por obra da intervenção do Eurostat, passou para 8,6, acima dos tais 7 e qualquer coisa. Hoje sabe-se que, pela intervenção do mesmo Eurostat, já não é 8,6 mas 9,1.
O Secretário de Estado do Orçamento diz que o critério do Eurostat visa tornar as contas totalmente transparentes. Vieira da Silva, esse especialista da asneira socialista, fala em “forma diferente de contabilizar o défice”. Dizem os dois coisa acertada: as contas não eram transparentes, e não eram transparentes porque contabilizavam o défice de forma manhosa; ou seja, eram marteladas.
Perante isto, os portugueses têm fortes razões para recear que a procissão das aldrabices orçamentais ainda vá no adro. A confirmarem-se mais malabarismos contabilísticos nas contas da Nação, não são de esperar contemplações das instituições internacionais a que pedimos ajuda. Vão pôr aos portugueses uma cabeçada com freio, barbela e bridão, e rédea muito curta.
O Zézito começa a configurar um caso de polícia.
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