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As quatro personalidades retratadas aqui em cima falaram hoje em dever. Não daquilo que Portugal deve aos credores, especuladores segundo algumas versões, mas daquilo que se deve fazer. Na realidade, além de devermos muito – tanto que nunca vamos pagar –, ainda devemos outras coisas, como por exemplo ouvir personalidades a debitar bitaites inconsequentes.
Dever de renovar a democracia, falou Sampaio; de não cair em pessimismos doentios, disse Soares; de transformar a ameaça em realização, segundo Eanes; e de serem os portugueses de hoje os heróis do presente, alvitrou Cavaco.
Ponto um – Retórica circunstancial no tão criticado estilo do chamado e já defunto Estado Novo.
Ponto dois – Os cravos vermelhos estão murchos.
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