segunda-feira, 18 de abril de 2011

A MALDIÇÃO DE SATURNO

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Ninguém nos diz que estamos a fazer História, não há turistas que venham de longe para ver esta nossa revolução e contudo amargamo-la: Portugal vive hoje os dias do fim do chamado socialismo democrático. Ou seja, dessa espécie de compromisso entre as liberdades dos cidadãos e um Estado que se vê como um grande cobrador de impostos e distribuidor da riqueza.
E esta não é uma pequena revolução. Infelizmente é uma revolução sem grandeza - chegamos a ela não pelo desejo de mudança mas sim porque não há dinheiro para sustentar o Estado -, sem símbolos, a não ser que por símbolos se entendam aquelas malditas linhas do juro a subir e as do rating a descer e sem narrativa, pois o que nos contaram sobre revoluções passa por muros a serem derrubados, multidões na rua festejando a liberdade e presos políticos a saírem das cadeias.


O transcrito é um excerto da crónica publicada no jornal "Público" do passado dia 14 de Abril, da autoria de Helena Matos e intitulada "Socialismo democrático: a maldição de Saturno".
Leia o texto completo clicando aqui.
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