domingo, 15 de setembro de 2013

A ORIGEM DA VIDA

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Referimos há dias que o impacto na Terra de corpos vindos do espaço pode ter trazido consigo moléculas orgânicas indispensáveis para a génese da vida, ou ter lançado nesse espaço, a partir daqui e em direcção a outros planetas, essas moléculas. Sabe-se agora, de acordo com estudos do Imperial College, que o próprio impacto, ao libertar quantidades enormes de energia, pode levar à formação de compostos orgânicos.
O meteorito que caiu este ano em Chelyabinsk, na Rússia, explodiu com 30 vezes mais energia que a bomba de Hiroshima. Essa energia pode "desfazer" moléculas de amónia, dióxido de carbono e metanol, promovendo a síntese de aminoácidos, elementos formadores das proteínas.
Da observação de outros astros, pode concluir-se serem frequentes esses impactos no Sistema Solar. Assim, não será estranho encontrar "sementes de vida" em planetas inesperados. Por exemplo, teoricamente, isso é possível no satélite Encélado de Saturno e no Europa de Júpiter.
Se as condições ambientais permitem, a vida pode aparecer em muitas regiões do universo. Se há ou não há, é outra coisa. Provavelmente, nunca saberemos, a menos que surja por aí uma nave Voyager alienígena.
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