Passos Coelho é um nabo. Antes do último chumbo do Tribunal Constitucional, tinha alertado os juízes de que ia mandar-lhes uma lei inconstitucional, mas esperava que eles fossem colaborantes, sob pena de criarem um grande problema, assumindo responsabilidade na desgraça da Pátria. Naturalmente, os juízes chumbaram a lei.
Passos Coelho não gostou e fez uma birra: uma vez que
chumbam as leis dele, admite pedir segundo resgate—"meritíssimos, se tal
acontecer, a culpa é vossa". É este um segundo aviso para disposições do
Orçamento de 2014. Está na cara que ele sabe aquilo de que fala—tais
disposições também são inconstitucionais.
Passos Coelho devia calar-se. Fazia a lei que acha
necessária, abstinha-se de mandar alertas laranja antes de ela chegar ao
Tribunal e, quando viesse o chumbo, calava-se. Seria a vítima esforçada e
incompreendida, mas resignada e com vontade de dar a volta ao problema, apesar
das dificuldades. Mas, não! Coelho manda avisos e depois faz birras. É de puto.
De puto burro, acrescente-se.
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