domingo, 8 de setembro de 2013

UM CRAVEIRO NUMA ÁGUA FURTADA

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Os famosos jardins suspensos da Babilónia, além de não serem suspensos, pois estariam apenas implantados em terraços e telhados de edifícios, provavelmente não eram na Babilónia, o que configura uma trapalhada.
Efectivamente, nunca foram encontrados vestígios arqueológicos deles na actual cidade de Al Hillah, a Sul de Bagdad, onde ficava Babilónia no tempo de Nabucodonosor.  Uma investigadora britânica da Universidade de Oxford veio agora dizer que os jardins se situavam a quase 500 km para Norte da Babilónia, construídos no Século VII AC numa cidade chamada Ninive, da antiga Assíria, actualmente pertencente ao Iraque.
Fiquei mais descansado com a informação, pois sempre me interessei por jardins suspensos, especialmente depois de ter conhecimento que o vaso duma vizinha caiu da varanda em cima dum automóvel estacionado por baixo. O jardim suspenso, seja em terraço, em telhado, ou em varanda dentro de vaso, particularmente este último, é uma manifestação de progresso civilizacional incontornável, em especial se bem regado diariamente e com alegria, de modo a ornar as varandas dos outros locatários com salpicos de terra a cheirar bem, consequentemente a Lisboa.
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