Os famosos jardins suspensos da Babilónia, além de não
serem suspensos, pois estariam apenas implantados em terraços e telhados de
edifícios, provavelmente não eram na Babilónia, o que configura uma trapalhada.
Efectivamente, nunca foram encontrados vestígios
arqueológicos deles na actual cidade de Al Hillah, a Sul de Bagdad, onde ficava
Babilónia no tempo de Nabucodonosor. Uma investigadora britânica da Universidade de
Oxford veio agora dizer que os jardins se situavam a quase 500 km para Norte da
Babilónia, construídos no Século VII AC numa cidade chamada Ninive, da antiga Assíria,
actualmente pertencente ao Iraque.
Fiquei mais descansado com a informação, pois sempre me
interessei por jardins suspensos, especialmente depois de ter conhecimento que
o vaso duma vizinha caiu da varanda em cima dum automóvel estacionado por
baixo. O jardim suspenso, seja em terraço, em telhado, ou em varanda dentro de
vaso, particularmente este último, é uma manifestação de progresso civilizacional
incontornável, em especial se bem regado diariamente e com alegria, de modo a
ornar as varandas dos outros locatários com salpicos de terra a cheirar bem,
consequentemente a Lisboa.
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