segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

AUSTRALOPITHECUS AETHIOPICUS

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A companhia de transportes ferroviários alemã, Deutsche Bahn, gasta 7,5 milhões de euros anualmente para limpar o vandalismo dos grafitti nos comboios. Vai começar a fazer vigilância nas estações e nos locais de recolha do material circulante com drones capazes de observar os meliantes e registar as suas selvajarias. Naturalmente, já surgiram os defensores dos direitos civis a insurgir-se contra o facto porque pode haver violação da privacidade.  Por exemplo, algum deles ser apanhado a fazer uma mija nocturna contra um candeeiro da iluminação pública, ou a engatar uma rameira em local inesperado. Os comboios todos cagados e os contribuintes a pagar a reparação dos actos de sobreviventes do período paleolítico superior não interessam. Em boa verdade, a prática de tais australopitecos até é louvável porque dá trabalho aos especialistas em limpeza de dejectos urbanos.
Há coisas que deviam acabar. Uma é essa anedota de considerar os graffiti forma de arte. Aquilo é a repetição até à náusea de temas iguais em todo o mundo, quando não é pura manifestação de atraso mental ou vandalismo. Outra, muito mais importante, é a venda dos sprays com que são molestadas paredes e muros. Os apreciadores de tal trampa mereciam ter uma parede recém pintada da sua casa, ou o automóvel, tratados por tais artistas. Talvez então percebessem a Deutsche Bahn
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