terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A PROFUNDIDADE DA SUPERFICIALIDADE

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Há meses li um livro que depois comentei num artigo, por me ter impressionado muito. Intitulava-se: "Dez mil milhões, enfrentando o nosso futuro", cujo autor Stephen Emmott, é um reputado cientista que chefia um grupo de novos cientistas que trabalham em Cambridge num laboratório sobre a Terra. E que chegaram à conclusão de que em cerca de cinquenta anos, a Terra pode implodir, por culpa dos humanos.
Curiosamente, na quinta-feira última, a Televisão TVI 24/7 passou um longo e muito interessante documentário sobre o que está a acontecer no nosso planeta, com os mais variados desastres climáticos. Têm dado origem a tsunamis, secas, tufões e inundações. Estão a destruir o Ártico e o Antártico, a perder o gelo e, em consequência, a aumentar o nível dos oceanos.
E mais: a revista Courrier International na sua última edição de 24 de novembro de 2013, intitula-se: "O tempo das catástrofes", sublinhando: tufões, secas, inundações e interrogando-se: "Em que medida o aquecimento da Terra é responsável por tudo o que está a acontecer?"
Mas ficou-se pela capa sem ir mais longe. Os mercados usurários não deixam, nem isso lhes importa... [...]

Este é o início do artigo do Dr. Soares no "Diário de Notícias" de hoje. O resto—muito mais longo—é pior. Difícil, mas é. Há dias, Isabel Stilwell perguntava no jornal "i" se Mário Soares não tem amigos, referindo-se ao facto de ninguém o aconselhar a calar-se. Para quem não gosta dele, é óptimo: o "grande político" vai destruindo metodicamente a imerecida imagem que criou, apesar da longa e inenarrável carreira de insensatez e superficialidade, quando ainda estava quase lúcido.

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