João Lopes, professor da Escola de Psicologia da Universidade do Minho, sobre a inenarrável agressão a um miúdo da Figueira por umas tantas psicopatas juniores, defende uma abordagem de "tolerância zero" para travar este tipo de agressores.
Considera
que as disciplinas de Formação Cívica e de Educação para a Cidadania,
leccionadas nas escolas, de pouco ou nada servem para este efeito: "Devem
ter um efeito próximo do zero relativamente a este tipo de situações. Não é por
uma pessoa dar uma disciplina que
consegue parar isto", diz.
E acrescenta: "Aliás, este tipo de
agressores, em geral, só pára quando percepciona uma ameaça sobre os seus actos
que é manifestamente superior à violência que eles próprios podem exercer. Se o
ambiente for extremamente controlado e houver absolutamente tolerância zero
para com a agressão, é muito provável que estes sujeitos se sintam intimidados
e tenham menos tendência para
agredir".
Isto é bom senso e boa prática, ao contrário da posição do psiquiatra citado ontem aqui. Estou mais
aliviado.
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