quinta-feira, 14 de maio de 2015

MAIS NADA !

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Há uma semana, a propósito das limitações para os homossexuais doarem sangue, escrevi neste blog o seguinte:

Anda por aí uma fúria contra a limitação de doar sangue para alguns homossexuais masculinos, como se estivéssemos a falar de discriminação gratuita. Não é. Os referidos bijagós furiosos estão em posição semelhante à de quem defenda que alguém exposto ao contágio de qualquer outra infecção transmissível através do sangue, eventualmente não detectável laboratorialmente, possa doar sangue livremente. Nisso não falam porque não é prá-frentex—interessa mesmo é a infecção frequente em homossexuais.

E mais baixo:

Ter precauções com dadores de sangue oriundos de países com endemias de paludismo, por exemplo, não é discriminação; é prática inteligente. Desses não se fala porque não constam da lista do lobby abichanado para quem não há pachorra".

Hoje, Afonso Cabral, leitor do "Público", escreve o seguinte num comentário naquele jornal:

[...] Há bastantes anos, pretendi doar sangue e, como tinha estado na guerra de África, onde tive ataques de paludismo, não aceitaram, pois seriam precisos passar pelo menos dez anos para o sangue ficar limpo e não infectar eventuais receptores. Não me passou pela cabeça ser vítima de discriminação política por ter feito a guerra colonial.

Não acrescento mais nada e digo, simplesmente, às "nandinhas câncio" e equiparadas/os o seguinte: vão à merda.
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