Há uma semana, a propósito das limitações para os homossexuais
doarem sangue, escrevi neste blog o
seguinte:
Anda por aí uma fúria contra a limitação de doar
sangue para alguns homossexuais masculinos, como se estivéssemos a falar de
discriminação gratuita. Não é. Os referidos bijagós furiosos estão em
posição semelhante à de quem defenda que alguém exposto ao contágio de qualquer
outra infecção transmissível através do sangue, eventualmente não detectável
laboratorialmente, possa doar sangue livremente. Nisso não falam porque não é
prá-frentex—interessa mesmo é a infecção frequente em homossexuais.
E mais baixo:
Ter precauções com dadores de sangue oriundos de
países com endemias de paludismo, por exemplo, não é discriminação; é prática
inteligente. Desses não se fala porque não constam da lista do lobby abichanado
para quem não há pachorra".
Hoje, Afonso Cabral, leitor do "Público", escreve
o seguinte num comentário naquele jornal:
[...] Há bastantes
anos, pretendi doar sangue e, como tinha estado na guerra de África, onde tive
ataques de paludismo, não aceitaram, pois seriam precisos passar pelo menos dez
anos para o sangue ficar limpo e não infectar eventuais receptores. Não me passou
pela cabeça ser vítima de discriminação política por ter feito a guerra
colonial.
Não acrescento mais nada e digo, simplesmente, às "nandinhas câncio" e
equiparadas/os o seguinte: vão à merda.
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