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O uso de animais como motores no trabalho agrícola terá tido início há cerca de 6.000 anos e constituiu um dos maiores progressos na história do homem. A capacidade de tracção do gado levou à invenção do arado, para preparar a terra para o cultivo, e ao transporte de cargas pesadas em distâncias relativamente longas, especialmente depois da invenção da roda ou, mais precisamente, como já aqui se falou um dia, depois da invenção do eixo da roda, sem o qual esta teria pouca ou nenhuma utilidade.
Após o início do consumo do leite de vários animais na alimentação, foi o gado do sexo feminino que mais se generalizou como meio motor agrícola, especialmente a vaca. Esta representava ― e representa ― trabalho, leite, carne, adubo e aquecimento de espaços habitacionais, como ainda há poucos anos acontecia em muitas terras do nosso País.
Após o início do consumo do leite de vários animais na alimentação, foi o gado do sexo feminino que mais se generalizou como meio motor agrícola, especialmente a vaca. Esta representava ― e representa ― trabalho, leite, carne, adubo e aquecimento de espaços habitacionais, como ainda há poucos anos acontecia em muitas terras do nosso País.
A presença de alterações ósseas em esqueletos de gado utilizado no trabalho agrícola, quando comparado com gado selvagem, comprova, o uso desses animais como motores vivos. As diferenças são claras sobretudo nos membros. E o curioso destes factos de há 6.000 anos é que chegaram ao nosso tempo, até na Europa.
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