segunda-feira, 5 de abril de 2010

CADA CAVADELA CADA MINHOCA

O gabinete do primeiro-ministro garantiu à TSF, esta segunda-feira, que José Sócrates «sempre» cumpriu as suas «obrigações e deveres» profissionais enquanto engenheiro, assinalando que os projectos que o actual primeiro-ministro acompanhou, na Câmara Municipal da Guarda, não colidiram com o facto de já estar em regime de exclusividade como deputado na Assembleia da República (AR).
O gabinete do primeiro ministro confirma que os mais de 20 projectos que assinou quando já estava no Parlamento, em regime de exclusividade, são da autoria de José Sócrates e reafirma que esses projectos foram elaborados «a pedido de amigos» e que não recebeu «qualquer remuneração» por esse trabalho.
A nota do gabinete de José Sócrates acrescenta que enquanto trabalhou na Câmara Municipal da Guarda, sempre cumpriu todos os «deveres e exigências profissionais» mesmo quando houve divergências com as entidades responsáveis pela apreciação e aprovação dos projectos.
Esta resposta do primeiro-ministro surge na sequência da noticia divulgada, esta segunda-feira, pelo jornal Público, segundo a qual José Sócrates foi censurado pela Câmara Municipal da Guarda em pelo menos duas ocasiões pela falta de qualidade dos seus projectos e por falta de acompanhamento das obras.

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In TSF Online
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É, no mínimo estranho que, sempre que alguém escava um nadinha no passado do Primeiro-Ministro, encontra coisas estranhas, para não lhes chamar outra coisa, e difíceis de explicar. Agora são mais de vinte "projectos", "feitos graciosamente para amigos", na Câmara Municipal da Guarda, onde trabalhavam os colegas que não podiam assinar esses "projectos"; e numa fase em que estava na Assembleia da República em regime de exclusividade.
Cheira mal!
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