Os juros exigidos pelos investidores para deter os títulos de dívida soberana portuguesa a cinco e a dez anos voltaram hoje a bater máximos históricos e ultrapassam os 9,7 por cento e os 8,5 por cento respectivamente.
Segundo o “Jornal de Negócios”, o Governo está a recorrer a emissões com prazos curtos, onde os juros estão abaixo dos 7%, para pagar os reembolsos de dívida de Abril e Junho, sem ter de recorrer à ajuda externa. Com esta estratégia está a concentrar no segundo semestre e na primeira metade de 2012 o pagamento de um elevado montante da dívida, que terá de ser o próximo Executivo a saldar. A "factura" já vai em 24 mil milhões.
É de náusea!...
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