domingo, 10 de abril de 2011

É A TI QUE NOS ENTREGAMOS OUTRA VEZ, ZÉ!

.
A degradação financeira e económica desenrola-se em Portugal desde a última intervenção do FMI. Nos últimos seis anos, sob a batuta de um demagogo provinciano, inculto, tosco e ambicioso, disposto a incendiar Roma para se perpetuar no poder como escrevia ontem Rui Ramos, coadjuvado por um ministro das Finanças que é a expressão acabada do genuíno “nabo”, Portugal soçobrou: foi bater à porta da EU a pedir esmola. E fê-lo com a sobranceria e a estupidez do inconsciente: queria um empréstimo intercalar até às eleições, assim como um adiantamento sem compromissos para já, porque depois logo se veria que mais precisaríamos e como pagaríamos. Naturalmente, ouviu o que não queria. Ou antes, ouvimos nós o que não queríamos porque o governo engole tudo: a Ministra das Finanças da França limitou-se a declarar que não assina cheques sem ver a conta. E o Ministro da Suécia foi mais claro: “O Governo português tem uma grande responsabilidade pela situação em que o país se encontra por causa do défice e dívida pública que se mantiveram elevados durante um longo período de tempo. O pedido chegou na Quinta-Feira à noite para tomarmos uma decisão na Sexta. Impor um montante tão elevado num período de tempo tão curto é uma exigência muito grande que um Estado-membro faz aos outros”. E acrescentou: “Há aqui muitos argumentos para críticas”.
Isto, dito por um nórdico, representa, segundo os padrões da terra dele, o pior que se poderia dizer. Mas o governo faz de conta porque sabe que os indígenas são débeis mentais, e o partido que o apoia está em grande festa em Matosinhos, cantando loas ao coveiro do País, coçando o baixo-ventre em jeito de auto-gratificação, e tomando balaço para mais um assalto ao poder. E, mais cotovelada, menos cotovelada, pode ser que ainda lá chegue outra vez.

Sem comentários:

Enviar um comentário