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O Titanic parte do porto de Southampton a 10 de Abril de 1912
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Na madrugada do dia 15 de Abril de 1912, faz hoje 99 anos – quase um século – o navio de passageiros Titanic afundou-se, provocando a morte de cerca de 1.500 pessoas das 2.223 que seguiam a bordo.
Às 23H40 do dia 14, na viagem inaugural, quando navegava a 640 km dos Grandes Bancos da Terra Nova, os vigias do mastro, Frederick Fleet e Reginald Lee, avistaram um iceberg à proa do navio. Dado o alarme para a ponte, o primeiro-oficial William Murdock mandou o timoneiro virar tudo a estibordo e ordenou a inversão das máquinas para marcha à ré. A proa começou a desviar-se do obstáculo mas, 47 segundos depois, o navio raspou na montanha de gelo e abriu enorme rombo ao longo do casco, rombo que seria fatal e iria ocasionar o afundamento do “inafundável” Titanic. Pouco depois das 2 horas, na madrugada do dia 15, toda aquela engenharia notável foi parar ao fundo do oceano, consequência de uma série de erros imperdoáveis, desde a negligência dos telegrafistas da Marconi que não transmitiram ao capitão Edward Smith os avisos da presença de icebergs na região, até à falta de binóculos dos vigias, que só avistaram o obstáculo fatal quando estavam praticamente em cima dele.
Os primeiros sobreviventes foram resgatados às 4H10 pelo navio Carpathia que navegava a 93 km do Titanic quando se deu a colisão.
Uma tragédia marítima evitável, não fosse a arrogância displicente de muita gente, incluindo o presidente da White Star Line, Bruce Ismay que, ao contrário do capitão Smith, se raspou num bote e sobreviveu.
Um bote com sobreviventes, pouco antes do resgate pelos marinheiros do Carpathia
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