É
discutível fazer campeonatos de génio,
mas há algum consenso sobre quem foram os três mais brilhantes matemáticos da História
do Homo sapiens: Arquimedes, que viveu no Século III AC, Newton, no Século XVII
AD, e Gauss, no Século XVIII AD.
Dos três, Arquimedes,
conhecido pela história mal contada de ter saído nu para as ruas de Siracusa a
gritar Eureka, depois de constatar que o nível da água da banheira subia o equivalente
ao volume do seu rabo quando lá o metia, e de ter dito, em dia de inspiração, dêem-me
um ponto de apoio que eu levanto o
mundo, terá sido o mais genial.
Arquimedes foi e é fonte
de inspiração para histórias sobre comportamentos mais ou menos imprevistas da
sua vida, até à morte. No dia em que morreu, terá
sido abordado por um soldado romano que o iria chamar para comparecer perante o
general Marcellus, após a invasão de Siracusa. Arquimedes, absorvido e debruçado
sobre um problema matemático, terá respondido ao soldado qualquer coisa como: "Filho,
afasta-te do meu diagrama". Furioso, o militar matou-o logo ali. Não se
sabe se a versão corresponde à realidade, mas é bonita.
A imagem de cima é um
retrato do sábio, pintado em 1620 por Domenico Fetti, e a da direita a reprodução de um mosaico
com a ilustração da sua morte.
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