O socialismo bolivariano na Venezuela é um sucesso.
Sempre foi, desde o início, e agora vai melhor com Maduro—está mais maduro.
Leio nos jornais que sindicalistas e outros antigos homens próximos de Chávez saíram a
terreiro para criticar as políticas do ex-motorista de autocarros. Inclusive
trabalhadores do sector automóvel, em paragem forçada porque as fábricas não
conseguem importar peças, avisaram Maduro de que vão defender os postos de
trabalho como antes defenderam a revolução.
Entretanto,
Jorge Giordani, comunista notório e Ministro do Planeamento até há pouco, demitido
agora quando a inflação chegou aos 60%, saiu a terreiro para dizer que Maduro
não dá uma para a caixa. O homem levou tempo a perceber o que já todos tinham
visto em HD na cara do Presidente. Maduro, que ouve passarinhos e vê Chávez nas
paredes das obras do metropolitano, respondeu ser apenas um filho de Chávez a
tentar completar a tarefa que ele lhe deixou de uma maneira honesta, humilde, e
trabalhando todos os dias para se manter leal.
Sei que Portugal já teve um Primeiro-Ministro de seu nome Zezito. Mas, ainda assim, pasmo como uma nulidade como Maduro
chega a Presidente do País chamado Venezuela, mesmo considerando o facto de suceder
a Chávez. Os povos andam muito distraídos; ou gostam de ser embrulhados em
papel pardo. Só pode ser.
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