Tozé é um nabo.
Esta é uma afirmação que não carece de demonstração. Como escrevia há dias um jornalista, vê-se na cara. Mas Tozé deu o peito e, na sequência da debacle
socrática, só ele e Assis avançaram. Outros, como Costa, meteram o rabo entre as
pernas depois da banhada eleitoral e recolheram a penates, para local com ar
mais fresco.
A memória dos
eleitores é curta e, infelizmente, quase metade das jericadas do Zezito já caíram
no esquecimento. Costa, com a conhecida ronha indiana, sabe disso e esperou
melhor tempo para avançar. O anticiclone que circunda o País e a zona de baixas
pressões na Rua de S. Caetano, com cavaladas em débito contínuo, criaram as
condições meteorológicas para que cágados como Costa saíssem do estado de
hibernação e surgissem com o punho esquerdo em riste contra Tózé.
Para falar
depressa e claro, estou a cagar-me para ambos e é-me indiferente o que aconteça
a um ou ao outro. Mas não posso deixar de manifestar alguma simpatia por Tozé.
A conversa do sacana do Costa é assim: "Aquilo que eu tenho
verificado em todos os sítios onde tenho ido é que a mobilização está a
existir, quer de socialistas, quer de pessoas próximas do PS ou pessoas que têm
tido percursos diversos e acreditam que é possível dar a volta à situação". Muito bem. Então porque não avançou
contra Tozé quando este foi eleito Secretário-Geral? Porque não "deu a
volta à situação" nessa altura?
Não avançou
porque estava metido até aos colarinhos nas burrices do Zezito e precisava de
tempo para que isso fosse esquecido. Tozé foi apenas um moço de fretes para o período de nojo do PS. Agora que o
nojo do PS está a acabar, o nojo do Costa é insuportável. Até à doninha cheira
mal.
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