segunda-feira, 21 de julho de 2014

O ARROZ DOURADO E OS PINTOS CARECAS

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De acordo com as Nações Unidas, mais de metade da população mundial sofre de carência de vitaminas. O arroz constitui 72% da alimentação do povo do Bangladesh e quase o mesmo no Laos e na Indonésia; mais de 40% nas Filipinas, Madagáscar e Serra Leoa; cerca de 40% na Guiana e no Suriname. O arroz não tem vitamina A e, em consequência disso, nessas populações regista-se elevadíssima incidência de cegueira e doenças infecciosas como a malária e o sarampo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, há mais de 100 milhões de crianças com avitaminoses, entre 250.000 e 500.000 delas ficam cegas em cada ano por falta de vitamina A e metade dessas morre. E na Ásia e em África, 600.000 mulheres morrem anualmente no trabalho de parto pelo mesmo motivo.
O arroz dourado, geneticamente modificado para conter beta-caroteno, composto convertido em vitamina A pelo organismo humano, é uma das soluções para o problema. A Greenpeace International gasta anualmente 7 milhões de dólares para "enterrar" o arroz dourado. Porquê? Tem a organização alguma prova de que o arroz dourado é mau, faz as galinhas terem pintos carecas, ou as porcas leitões com duas cabeças? NÃO TEM! Não tem mas SUSPEITA! E, sobretudo, não quer abrir um precedente em relação aos alimentos geneticamente modificados, sem mencionar que já há bastantes em uso corrente, sem que tenha ocorrido qualquer dilúvio em consequência. 
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