De acordo com as Nações Unidas, mais de metade da população mundial sofre de carência de
vitaminas. O arroz constitui 72% da alimentação do povo do Bangladesh e quase o
mesmo no Laos e na Indonésia; mais de 40% nas Filipinas, Madagáscar e Serra Leoa;
cerca de 40% na Guiana e no Suriname. O arroz não tem vitamina A e, em consequência
disso, nessas populações regista-se elevadíssima incidência de cegueira e doenças
infecciosas como a malária e o sarampo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, há mais de 100
milhões de crianças com avitaminoses, entre 250.000 e 500.000 delas ficam cegas
em cada ano por falta de vitamina A e metade dessas morre. E na Ásia e em
África, 600.000 mulheres morrem anualmente no trabalho de parto pelo mesmo
motivo.
O arroz dourado, geneticamente modificado para conter
beta-caroteno, composto convertido em vitamina A pelo organismo humano, é uma
das soluções para o problema. A Greenpeace International gasta anualmente 7
milhões de dólares para "enterrar" o arroz dourado. Porquê? Tem a
organização alguma prova de que o arroz dourado é mau, faz as galinhas terem
pintos carecas, ou as porcas leitões com duas cabeças? NÃO TEM! Não tem mas
SUSPEITA! E, sobretudo, não quer abrir um precedente em relação aos alimentos
geneticamente modificados, sem mencionar que já há bastantes em uso corrente,
sem que tenha ocorrido qualquer dilúvio em consequência.
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