Diariamente somos
confrontados com imagens de civis palestinianos feridos e mortos na guerra que
se trava entre Israel e o Hamas. Coisa deplorável, especialmente com civis,
muitos crianças.
Fazendo uma pesquisa superficial
na Net, coisa fácil com motores de busca, em poucos minutos encontrei
referência a vários atentados terroristas de palestinianos contra população
civil israelita. Em Junho de 2002, um bombista suicida fez explodir um engenho
num autocarro de Jerusalém matando 19 pessoas, incluindo algumas crianças. Ainda
em 2002, Abdel-Basset
Odeh detonou uma bomba num hotel de Natanya,
matou 30 pessoas e feriu mais 140, alguns gravemente, todos civis. Em Agosto de 2004, dois
bombistas fizeram explodir bombas em dois autocarros de Eersheba,
matando 16 civis, incluindo uma criança de 4 anos e ferindo mais 100, dos quais
16 eram alunos de uma escola. Coisa deplorável, especialmente
com civis, muitos crianças.
Chegados aqui, a pergunta
é: porque não vêem as pessoas o cinismo das queixas palestinianas? Falta de
informação não é. Que é então?
Julgo alimentar-se a ideia
de que os actos dos palestinianos não são tão graves como os dos israelitas
porque eles são mais pobres, menos desenvolvidos, eventualmente injustiçados,
terão alguma razão nas queixas contra Israel e por aí fora. Tal ideia é
inaceitável. Nesta matéria, mais que em qualquer outra, os fins não justificam
tais meios.
O que existe é um viés
político pró-esquerda e anti-americano que desfoca o raciocínio. Recorde-se que
o Parlamento Norueguês atribuiu o Prémio Nobel da Paz a Yasser Arafat,
responsável pela chacina dos atletas judeus nas Olimpíadas de Munique. Querem
melhor?
A direita tem os seus
problemas, indiscutíveis, é verdade. Mas também não há a mais pequena
pachorra para a esquerda enviesada.
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