Na passagem do 45º aniversário da primeira ida do homem à
Lua, que ocorreu este mês e em que são recordados Armstrong e Edwin, é
interessante saber que o Presidente Nixon tinha preparado um discurso à Nação
para o caso dos dois astronautas não conseguirem regressar. O texto foi escrito
pelo colaborador da Casa Branca Bill Safire, felizmente não saiu do bolso de Nixon, e dizia o seguinte:
O destino quis que
os homens que foram à Lua para a explorar em paz repousem na Lua para sempre em
paz.
Os bravos Neil
Armstrong e Edwin Aldrin sabem que não
há esperança de os salvar. Mas também sabem que o seu sacrifício é esperança
para a humanidade.
Os dois deram a
vida pelo mais nobre objectivo do homem:
a procura da verdade e do conhecimento.
Serão lembrados
pela família e amigos; serão lembrados pela Nação; serão lembrados pelos povos do
mundo; e serão lembrados pela mãe Terra que corajosamente enviou dois dos seus
filhos ao desconhecido.
Com esta
exploração, fizeram os povos do mundo sentirem-se um só; com o seu sacrifício, fortaleceram
a fraternidade universal.
Nos tempos antigos,
os homens olhavam as estrelas e viam nas constelações os seus heróis. Hoje
fazemos o mesmo, mas os nossos heróis são homens corajosos de carne e osso.
Outros seguirão o
mesmo caminho e, seguramente, acharão o caminho do regresso. A investigação não
vai parar. Mas estes dois homens foram os primeiros e ficarão para sempre nos
nossos corações.
Todo o homem que
olhe para a Lua no futuro saberá que existe ali um canto que é para sempre reino
do homem.
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