Os relâmpagos atingem mais frequentemente a terra que o
mar e, quando "caem" na água, tal ocorre sobretudo junto à costa. Um raio pode ter
cerca de 300 milhões de volts e 30 mil amperes e ao atingir a superfície da água
penetra pouco em profundidade, propagando-se sobretudo na superfície. Vai
perdendo voltagem e amperagem com a distância, mas um banhista não pode estar
dependente de cálculos desse tipo.
Portanto, não é prudente banhar-se na praia se há
trovoada. Se for apanhado desprevenido, a melhor solução é procurar mergulhar, embora seja problemático estar em
apneia o tempo necessário para o perigo passar. Os peixes, por exemplo, são
pouco afectados por relâmpagos, mas o leitor não é peixe. Na semana passada um
banhista foi electrocutado numa praia da Califórnia e outros sofreram lesões
graves—não esqueça isto durante o Verão.
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