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Um inquérito realizado pela consultora Ernst & Young revela que em Portugal, em 100 entrevistados, 83 acham que as práticas de suborno e corrupção ocorrem de forma generalizada. A Lusa Pátria está em quinto lugar da ordinarice nos países estudados, a seguir à Croácia, ao Quénia, à Eslovénia e à Sérvia, por esta ordem, mas pior que a Índia e a Ucrânia que estão abaixo. O Zimbabué e a Guiné Equatorial não são referidos no estudo, razão porque não sabemos se se perfilam no ranking acima ou abaixo de Portugal.
Coisa extraordinária é o facto de, no estudo em análise, o País com menos percepção de suborno e corrupção ser a Dinamarca, apenas com 4 cidadãos em cada 100 a acreditarem que há lá tal coisa. A Dinamarca é uma monarquia e, por definição, não respeita a ética republicana, como Portugal, Croácia, Quénia, Eslovénia e Sérvia; e já agora como a Grécia do Syriza, de Tsipras e de Varoufakis. Alguém explica isto?
A Dinamarca, monarquia obsoleta, terra de Vikings e outras barbaridades, à frente das repúblicas e da inerente ética destas! Vê-se cada fenómeno!
Em minha opinião, o Dr. Soares vai reagir à provocação—porque de provocação se trata—na próxima crónica do DN. Hoje não pode porque já se aliviou com Cavaco, que não cumpre nem faz cumprir a Constituição, com essa tragédia que foi a venda da TAP, com a infâmia da prisão do Zezito e com o Papa Francisco que muito admira—apesar de não ser religioso—e sabiamente já preveniu que "a austeridade mata", tudo num refogado de 1.731 palavras capaz de empanturrar o maior comilão de letra de forma.
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