Varre a Nação Lusitana uma onda só comparável às ondas de 15 metros de que fala o Dr. Soares e estão a destruir as praias do Atlântico e do Pacífico, especialmente a Praia do Vau. Tal onda é de indignação perante a forma como as "instituições", também conhecidas por troika na era pré-syrísica, estão a tratar a Grécia, berço da Democracia, da Filosofia e da Cleptocracia—uma infâmia, diria o Dr. Soares em dia de inspirada exaltação.
O português de samarra, o português de fato antracite, o
português de blue jeans e T-shirt com o 7 nas costas, em boa
verdade está a cagar-se para os helénicos cidadãos. Com excepção dos "bloquistas",
quer é ver as coisas a melhorarem nesta Pátria onde a terra se acaba e o mar começa
e onde Febo repousa no oceano—os gregos que se amanhem, pois o problema é grego.
Desde que a tragédia grega não lhes faça mossa, por alma de quem vão eles
preocupar-se com tal desgraça? Somente os preocupa a desfaçatez com que os helénicos
aldrabam e abre janelas aos anjinhos do Eurogrupo para perceberem muita
coisa que por cá se faz. Os gregos estão a deixar o Eurogrupo ver a mão de
cartas com que fazem bluff e isso
pode desarmar-nos neste cantinho da Ibéria, ao permitir-lhe adivinhar que
estamos a ir a jogo só com um par de duques.
Aldrabar é uma ciência exigente e subtil que os gregos
não dominam. São alarves, primitivos e toscos; um handicap para nós na União Europeia, ao porem os ingénuos nórdicos
de pé atrás em relação às nossas insuspeitas—até aqui—artes malabares. Por
isso, Portugal só tem a ganhar com o enterro rápido da Helénica República e da
sua ética—republicana, naturalmente. Abaixo os gregos! Enterre-se a Helénica Mátria!Viva o Grexit! Viva! PIM.
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