terça-feira, 28 de março de 2017

HEDONIA E EUDAIMONIA

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Aristóteles defendia que o que chamamos felicidade compreende dois aspectos: o que chamava hedonia (prazer) e eudaimonia (vida bem vivida). Contudo, segundo Morten Kringelbach, professor de Psiquiatria em Oxford, Reino Unido, e do Centre for Music in the Brain, na Universidade de Aarhus, Dinamarca, é muito difícil comprovar que alguém feliz é o que gozou muitos prazeres.
O trabalho de Kringelbach centra-se na conexão entre as experiências de prazer — comida, sexo, drogas — e uma vida eudaimonica. Quando tudo corre bem, há um sistema de dar e receber entre várias regiões do cérebro que "produzem" experiências de prazer, as quais, cumulativamente, contribuem para sensação de bem estar. Imperfeições nos mecanismos que "governam" o prazer deixam-nos susceptíveis a estados de adição, fixação anormal na busca do prazer e depressão, em que o desejo de prazer, e o  próprio prazer, estão diminuídos. A característica comum destas e outras perturbações afectivas é que afastam a pessoa de dois aspectos chave do prazer: variedade e comunidade. Em última análise, a variação no prazer e a sua partilha com outros é o que é preciso para uma vida equilibrada e eudaimonica.
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Nota importante - O homem explica com brilho — quase como Jorge Jesus! Mas come metade das palavras... Aconselho a ver com legendas. São em inglês, mas ajudam a perceber a metade das palavras que deglutiu.
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