Ninguém pode ser avaliado por uma reacção a quente, originada por um sentimento de profunda indignação. Foi com esta portentosa afirmação que Francisco Assis, líder parlamentar do PS, justificou o comportamento do seu colega Ricardo Rodrigues na tal entrevista à Sábado. Não vale a pena adivinhar as mudanças que, se fizer escola, a tese da "reacção a quente" e do "sentimento de indignação" suscitará no futuro da Justiça. Mas vale a pena considerar a revisão que a tese já suscitou no passado do dr. Assis, o exacto dr. Assis que, em 2003, se viu em Felgueiras a indignar uns nativos. E só não viu melhor porque os nativos reagiram a quente e partiram-lhe os óculos.
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Alberto Gonçalves
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Alberto Gonçalves
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