SÓCRATES COM AS CALÇAS NA MÃO

Textos (quase) originais da imprensa:

O primeiro-ministro José Sócrates disse hoje em Paris que os grandes investimentos públicos já estão adjudicados devem prosseguir, admitindo apenas rever aqueles cujos concursos ainda estão em aberto.
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António Mendonça lembrou que "a consciência das dificuldades económicas" levou já à adopção de flexibilidade, tendo o Governo anunciado a suspensão de quatro concessões rodoviárias (Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo), a reavaliação da concessão rodoviária Auto-Estradas do Centro e o adiamento por dois anos da abertura das linhas de alta velocidade ferroviária Lisboa-Porto e Porto-Vigo.

Sinto o ministro das Finanças muito atrapalhado. Acredito que, se pudesse, Teixeira dos Santos vinha connosco a Belém, afirmou Medina Carreira, um dos dez ex-ministros das Finanças que Segunda-Feira são recebidos pelo Presidente da República.
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Sobre a nova meta de redução do défice anunciada pelo primeiro ministro na sexta feira à noite, em Bruxelas, a seguir à reunião do Conselho Europeu, Cavaco Silva disse ainda que, segundo sabe, vai ao encontro daquilo que "foi sugerido nas instâncias comunitárias".
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O líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, revelou que o primeiro-ministro, José Sócrates, pediu “apoio” ao PSD para “ser mais ambicioso” no plano a apresentar em Bruxelas para que o défice nacional “recue mais depressa”.
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Tradução para português claro:

Sócrates baixa a bola depois de uma visita a Paris onde levou um puxão de orelhas (para os franceses, a Grécia basta!); António Mendonça vê com desânimo esvair-se a oportunidade de ser o Duarte Pacheco do PS; Sócrates leva outro puxão de orelhas no Conselho Europeu e telefona a Passos Coelho, com as calças na mão, a pedir batatinhas para apertar o cinto aos portugueses; e Teixeira dos Santos não pega no sono, noite após noite, a matutar como sair desta sem aldrabar as contas, "talqualmente" fizeram os gregos.
Não era preciso tanto palavreado para dizer isto!
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