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Strauss-Kahn vai hoje dar uma entrevista, a primeira desde a cena daquela fatídica manhã no hotel de Nova Iorque. Espera-se que vá explicar o sucedido mas, à cautela, a entrevista vai ser conduzida por uma antiga jornalista amiga da sua mulher.
Há algum consenso de que Strauss-Kahn terá sido apanhado numa ratoeira montada pelos americanos para o excluir do FMI, provavelmente porque conheceria coisas que não convinha saberem-se. O homem tem um fraco incontrolável pelo sexo oposto e caiu como um anjinho. Os meios de comunicação organizaram o circo e, quando ele resignou ao lugar no FMI e foi substituído, as autoridades americanas levantaram todas as acusações, o que é sintomático.
Cheira tudo a esturro, mas os resultado foi o pretendido. Não só deixou o FMI, como liquidou a hipótese de candidatura à Presidência Francesa. Uma sondagem realizada há poucos dias em França mostra que a maioria dos franceses quer Kahn fora da política.
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