domingo, 11 de setembro de 2011

COMPANHEIROS DE LUTA

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Seguro e António Costa parece que não ligam muito bem. Ontem ocorreu uma cena mais ou menos caricata no estúdio da TVI no Congresso socialista. Costa estava a ser entrevistado e Seguro entrou e juntou-se à conversa. O primeiro não gostou, levantou-se zangado e foi embora, levando consigo o microfone na lapela porque nem teve tempo de o tirar.
O Presidente da Câmara de Lisboa terá dito depois aos jornalistas que Seguro representa nova etapa de intimidade entre a liderança política do PS e a comunicação social. Mais não disse, mas gostaria de dizer, admite-se. Recorde-se que Costa, na “Quadratura do Círculo”, quando se falava de Seguro, disse esta coisa sintomática: “Não o conheço”.
“Não o conheço” é a melhor forma de manifestar desdém por alguém que se conhece bem de mais. Já se sabia que entre correligionários as inimizades são frequentes. Mas, no mínimo, o que se espera é que em público eles saibam disfarçar isso. Estes episódios não são só maus para os protagonistas: são péssimos para a imagem dos partidos e para os políticos em geral.
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