Alguns átomos, espontaneamente e sem nenhum estímulo, emitem radiações de vários tipos. Chama-se a isso radioactividade, descoberta pelo investigador francês Henri Becquerel.
Mais tarde, Pierre e Marie Curie identificaram três tipos de radiação emitida pelas substâncias radioactivas que designaram pelas três primeiras letras do alfabeto grego, alfa, beta, e gama. Como têm carga eléctrica diferente - a alfa positiva, a beta negativa, e a gama neutra - se passarem por um campo magnético, separam-se em direcções opostas a alfa e a beta, seguindo a gama sem desvio.
A radiação alfa é de partículas e constituída por núcleos de hélio (2 protões e 2 neutrões); a beta, também
de partículas, é constituída por electrões; a gama não é de partículas, pois é electromagnética (EM). Qualitativamente, é igual à luz, às ondas da rádio, do radar, do micro-ondas e por aí fora. Estas radiações EM são variações cíclicas dos campos eléctrico e magnético perpendiculares entre si, que se propagam em ondas no espaço e
distinguem-se apenas pelo comprimento das ondas e pelo número das variações dos campos eléctrico e magnético em cada segundo - frequência.
No núcleo dos átomos, como é sabido, estão protões e neutrões. Estes não têm carga, mas os protões são electricamente positivos e, portanto, repelem-se. Deviam sair todos do núcleo em várias direcções e isso só não acontece porque há forças que os “aprisionam”. Mas os átomos com grande massa, como os do urânio por exemplo, com 92 protões e entre 141 e 146 neutrões (o urânio tem vários isótopos), são menos estáveis e existe a possibilidade de saírem do núcleo compostos formados por dois protões e dois neutrões, o mesmo que um núcleo do átomo do hélio, ou seja, uma partícula alfa. O resultado é um novo átomo - o tório – e radiação alfa – é o dacaimento. Adicionalmente, há a libertação da energia que sujeitava as partículas dentro do núcleo do urânio.
E aqui está uma explicação tosquíssima da radioactividade. E mais não digo porque a Mossad não gosta de conversas sobre energia nuclear!
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