Fidel de Castro publicou um livro de memórias escrito por uma jornalista cubana. Para manter o equilíbrio com a duração dos seus discursos, o livro tem mil páginas. Não é muito, mas o défice foi compensado pela duração da apresentação do documento: seis horas!!!
E que diz Fidel? Presumo que muita coisa importantíssima que nunca saberei na íntegra porque ler o livro é penitência excessiva para os meus pecados, embora estes sejam muitos. De acordo com os periódicos, na apresentação, “El Comandante” terá dito que é um erro acreditar que o socialismo resolve todos os problemas. Surpreendente? Para quem lê a notícia não deve ser porque terá também afirmado, noutro passo, que a memória se gasta. É verdade. Fidel tem a memória gasta e esqueceu o seu habitual e patético discurso. Afinal, aquilo não é completamente perfeito! Matéria de reflexão, se não mesmo de um retiro de meditação, para os nossos convictos militantes do PCP.
Para ser franco, eu já tinha percebido que aquilo não era, de facto, um paraíso, se excluirmos a Coreia do Norte. Mas esta é apenas a excepção que até aqui tem confirmado a regra.
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