O Zezito afundou a Pátria. Houve eleições e foi c'o saco.
Depois veio o Tozé. E o Tozé sacudiu as moscas com cheiro a Zezito que ajudaram
no afundanço. Foram todas para a prateleira e não gostaram porque a prateleira
é chata, uma pasmaceira, e não rende nada. Tozé, como expectável, não dá uma para a
caixa e as moscas, que querem um zezitófilo,
abriram hostilidades. Que é preciso um congresso antes das eleições
autárquicas, blá, blá, blá. Aí, Tozé enerva-se porque não tinha ainda percebido
ter sido eleito apenas para o nojo. Não esse, da repulsão do estômago, mas o
nojo mesmo, o luto—alguém tinha de ser e ele pôs-se a jeito. Os zezitófilos
sabem que a memória do povão é curta e acham que o nojo acabou. É altura de voltarem—a
bem deles, não da Nação, porque isso são coisas salazarentas. E ao Costa está-lhe
a puxar o pé para a dança: dá uma no cravo e outra na ferradura, vai encanando
a perna à rã, hoje diz não, amanhã nim, daqui a poucas semanas sim; e a Silva
Pereira, Vieira da Silva, Lelo com dois lês e por aí fora, o mesmo.
Tozé esta feito ao bife. Meteu-se com tropa da pesada e
não aguenta o balanço. Não tarda, vai borda fora, mais os dentes branqueados,
os fatos novos, as camisas e gravatas, os óculos em que investiu na Cristal de
Ouro e o protagonismo tão querido. E a maçonaria fica a rir, pois claro. E nós
também. Pior que o Tozé para o PS, só essa tropa a cheirar a bafio.
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