Jeroen Dijsselbloem, muito justamente com vergonha de mostrar a cara
As coisas são fáceis de resumir. Chipre, um pequeno País
que nunca devia ter entrado na União Europeia, e ainda menos no Eurogrupo—como Portugal—não acompanha o passo da União e ainda menos do Eurogrupo,
dominado pela besta teutónica.
Logo no início da jornada conjunta, dá sinais de estar a
abafar—não tem caixa de ar para uma corrida daquelas. Na qualidade de membro
dum grupo alegadamente solidário, pede auxílio aos companheiros, na esperança
ingénua de que lhe vão dar a mão.
Não dão!
Pelo contrário, impõem-lhe uma série de medidas punitivas
por ter mau comportamento que, aliás, já tinha e era conhecido quando foi
admitido no clube alegadamente de gente séria e solidária. Afinal, a dita gente
não é solidária e muito menos séria. É só gente a tentar tirar proveito do
clube. Se assim não fosse, antes de admitir Chipre tinham confrontado o País
com os seus vícios e dado um prazo para se emendar antes de o admitir no seu
círculo. Em caso negativo, ficava de fora, muito justamente.
Mas não!
Chipre foi admitido com todos os seus vícios e, na
primeira oportunidade, é devorado pelos parceiros supostamente solidários, afinal
hienas que se alimentam de carne podre.
Ainda pior, com apetite devorador capaz de os levar a tomar medidas suficientes
para acabar com a confiança no sistema bancário que levou séculos a construir e
é indispensável à economia.
Uma lástima!
Coisa assim, só de gente medíocre do tipo Vítor Gaspar—agora
entendo porque este fez carreira nos meandros da União Europeia. Não contentes
com tanta burrice, e ainda maior sacanice, não dão uma para a caixa. Que digo
eu?! Não dão uma décima, uma centésima, uma milésima para a caixa.
Cavalgaduras!
No meio do drama, surge a cavalgadura-mor, com um nome impronunciável, Ministro das Finanças da Holanda e Presidente
do Conselho do Eurogrupo, com a cloaca no trombone a soprar que o modelo de
resgate de Chipre ora adoptado pode servir a outras nações. Catita, não?
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