Sabia que há livros encadernados com capas feitas de pele
humana? Não acredita, mas é verdade. Até tem nome tal prática—chama-se
biblioplegia antropodérmica. Tal e qual!
Por vezes, encadernavam assim as confissões de
assassinos, por exemplo—com a pele do próprio assassino depois de executado. Coisa
de bom gosto. Outras vezes era um patego qualquer que pedia à família para
ficar na memória dos futuros sob essa forma: capa de livro.
Dirão que estou a inventar. Mas, para que não fiquem
dúvidas, está aí em cima a imagem de uma ficha da biblioteca de
Harvard: é do livro " Des destinées de l’ame" (à direita),
de Arsène Houssaye e lê-se na parte inferior o seguinte: FC8.H8 177.879dc
[Encadernado em pele humana tirada do dorso do corpo não reclamado de uma doente
que morreu subitamente de apoplexia num hospital psiquiátrico em França:
rebabá].
E pode ler aqui um post do "Houghton Library Blog", da autoria de Heather Cole, curador da biblioteca,
onde é descrito o que foi feito para se certificarem que se trata de pele
humana e não de ovelha ou outro animal.
Há pachorra?
Não há.
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