No jornal "The Independent" lia-se ontem um artigo sobre o senhor Blatter com alguma graça, de um janota chamado Mark Steel. Começa assim:
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Mesmo que não esteja interessado em futebol e nunca tenha
visto um jogo que seja, é tempo de todos admitirmos, incluindo você, que se
deve odiar Sepp Blatter.
Particularmente porque investigações recentes, ao fim de
anos, mostram que ele é repugnante. Pode Blatter responder com a afirmação
"Nego completamente e não sou de forma nenhuma repugnante", mas as
provas são esmagadoramente evidentes, com novos documentos a virem a lume demonstrando
níveis elevados de repugnância que ele não pode ignorar.
Se você gosta de futebol, tudo isto é devastador porque o
campeonato do mundo devia ser um mês glorioso de tremenda frivolidade mas, em
vez disso, ele estará lá a estragá-lo com a sua repugnância impossível de
ignorar, como se estivéssemos num barbecue, num belo dia de Verão e
descobríssemos que era Mugabe que servia os grelhados.
Completamente óbvia é a porcaria em que ele mergulhou o
campeonato do mundo de 2022 no Qatar, a nação mais extraordinariamente incapaz de organizar
uma prova de futebol, decisão tão extraordinária como se Blatter anunciasse que
teria lugar na encosta do Himalaia, com uma baliza no cume e a outra no fim de
uma ravina cheia de cobras venenosas para forçar as equipas a não defender.
Será difícil ver jogos disputados com aquele calor, mas
Blatter dirá que foi um sucesso e felicitará os vencedores, um beduíno cujo
equipa será uma horda de camelos que vencerá os jogadores da Itália na final, jogadores arrasados com picadas
de escorpião.
A decisão está tão suja com alegações de corrupção que
muitos sponsors manifestam ansiedade, incluindo a Coca-Cola. [...]
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Escritos como este são totalmente irrelevantes para Blatter que tem pele dura. É malhar em ferro frio.
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