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Vamos IMAGINAR coisas…
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num
País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser
comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito
Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e,
como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a
nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar
uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País,
apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).
Continuemos a IMAGINAR coisas…
Após um período de normal conturbação revolucionária,
o País entrou num regime democrático estável. Para acalmar os instintos
revolucionários do povo, os políticos, em vez de tentarem explicar a realidade
às pessoas, preferiram ser eleitoralistas e “torrar dinheiro”.
Assim, endividaram o País até entrar em bancarrota,
por duas vezes (na década de 80).
Nessa altura, perante uma enorme dívida pública, os
políticos resolveram privatizar uma parte significativa do património que tinha
sido nacionalizado.
Entre este, estava o Banco do meu avô. [...]
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Assim começa a história de um Banco contada por Carlos Paz. Pode ler o texto completo aqui. Vale a pena para ter o resumo claro do que aconteceu num Banco que não é de jardim. Antes fosse!
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(Com colaboração de António-Pedro Fonseca)
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terça-feira, 15 de julho de 2014
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