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Em 2011, quando
liderava a associação de solidariedade na qual terá montado um esquema para se apropriar
de 17.500 euros, Narciso Miranda, segundo o Ministério Público (MP), terá
também participado à polícia o furto de um iPhone 3GS que nunca deixou de estar
em seu poder. De acordo com a acusação, esta queixa foi um mero ardil para o
ex-autarca acompanhar o avanço da tecnologia. Um iPhone 4 foi-lhe comprado pela
instituição da qual o ex-autarca saiu naquele mesmo ano. [...]
Isto lê-se no
jornal "Público" de hoje. Não é inventado por mim, nem pelo jornalista
que redige a notícia—é o MP que diz. Narciso Miranda foi presidente da Câmara
de Matosinhos durante 29 anos e membro de um Governo socialista. A confirmar-se
a acusação, Narciso Miranda é, adicionalmente, um pilha-galinhas.
Que País é este
onde um homem que preside a um município importante durante 29 anos e faz parte
do Governo da Nação usa truques assim para se apoderar indevidamente de um
telemóvel e roubar 17.500 euros?
Todos temos
conhecimento de gente importante que roubou o património nacional—andam vários
por aí à solta. Mas, pelo menos, roubaram coisa que se visse. Agora um
telemóvel e 17.500 euros... não há pachorra! Que falta de classe!!
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