terça-feira, 8 de julho de 2014

HÁ EXCEPÇÕES

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Os genes são segmentos do ADN que têm o código para a síntese das proteínas. O chamado património genético é, no fundo, em conjunto de "formas" das proteínas de cada um. O do homem moderno começou a diferenciar-se do do chimpanzé há 50 milhões de anos; naturalmente, nessa altura, ainda muito diferente do actual.
Em toda a evolução das espécies, incluindo a nossa, alguns genes perderam a utilidade e estão lá para nada. Inicialmente, pensou-se que o homem teria cerca de 100.000 genes funcionantes. Mas estudo recente veio mostrar que para fazer um homem—ou uma mulher—, tão inteligente e tão belo como nós somos, são necessários apenas 19.000. Vejam lá!...
Eu não acredito—por exemplo—que o Paulo Bento, ou o bem-aventurado Zezito, também conhecido pela alcunha de engenheiro Sócrates, ou o Tozé, mesmo o Dr. Costa, só tenham 19.000 genes úteis. Não creio! De certeza, digo eu, têm um pacote adicional a carburar suplementarmente, para alimentar a actividade encefálica. Não pode ser de outra forma.
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