Os genes são segmentos
do ADN que têm o código para a síntese das proteínas. O chamado património
genético é, no fundo, em conjunto de "formas" das proteínas de cada
um. O do homem moderno começou a diferenciar-se do do chimpanzé há 50 milhões
de anos; naturalmente, nessa altura, ainda muito diferente do actual.
Em toda a evolução das espécies, incluindo a nossa,
alguns genes perderam a utilidade e estão lá para nada. Inicialmente, pensou-se
que o homem teria cerca de 100.000 genes funcionantes. Mas estudo recente veio
mostrar que para fazer um homem—ou uma mulher—, tão inteligente e tão belo como
nós somos, são necessários apenas 19.000. Vejam lá!...
Eu não acredito—por exemplo—que o Paulo Bento, ou o
bem-aventurado Zezito, também conhecido pela alcunha de engenheiro Sócrates, ou o Tozé, mesmo o Dr. Costa, só tenham 19.000 genes
úteis. Não creio! De certeza, digo eu, têm um pacote adicional a carburar
suplementarmente, para alimentar a actividade encefálica. Não pode ser de outra
forma.
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