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Quer saber uma
coisa engraçada? Explico: Há uma instituição em Portugal chamada Movimento de
Intervenção e Cidadania, também conhecida por MIC, criada quando o poeta Alegre
se candidatou à Presidência da República. A candidatura feneceu, como se sabe. Feneceu a candidatura, mas não feneceu a instituição que até tem
corpos sociais, não sei se com estatutos aprovados e registo legal, mas tem. O
poeta é Presidente do Conselho de Fundadores, o arquitecto Manuel Correia Fernandes
é Presidente interino da Direcção e o general Alfredo Mansilha Assunção é
presidente da Assembleia Geral, que deve ser constituída pelo poeta, pelo arquitecto e pelo general.
Mas não se pense
que o Movimento está em estado de hibernação. Não senhor; está muito vivo—acaba
de lançar um apelo à participação nas primárias do PS onde se lê que elas não
são mera questão interna do PS, pois do seu desfecho pode depender a escolha do
futuro Governo, rebabá.
Em relação a
políticos com o perfil do poeta Alegre e similares, o País está esclarecido. É
uma panóplia de individualidades que lançou a Nação em rota meteórica a caminho
da ordem, do progresso, da justiça, da abundância e do bem-estar. Estou certo que o actual
apelo é o gatilho para disparar o tiro que fará António Costa Secretário-Geral do PS e apeará Tozé. Depois é só colher
os frutos da auspiciosa escolha e saborear
o precioso maná.
Ah ganda Alegre!
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