Hoje é dia de Super-Lua, coisa assim chamada porque é
Lua-Cheia coincidente com o perigeu, ou seja, com o momento em que o nosso satélite
está mais próximo, na sua órbita em volta da Terra. Há imenso folclore
astrológico sobre as super-luas. É tudo palha.
Fisicamente, a força da gravidade da Lua na Terra é
ligeiramente maior, como acontece sempre no perigeu, porque a menor distância
faz variar a força na razão inversa do quadrado dessa distância.
Se falamos do efeito na Terra, como o diâmetro desta tem perto de 13.000 km, a força é bastante maior na face mais próxima da Lua que na oposta.
Como o globo é maioritariamente rochoso, não há quase deformação. As massas
líquidas dos oceanos é que são mais afectadas, registando-se modificações nas
marés.
O homem e a mulher têm menos de meio metro de espessura.
A diferença da força entre os dois lados do corpo pode variar o equivalente a
1/5 do peso de um clip, praticamente nada.
Considerando que a Lua é um planeta "morto", sem
emissão de radiação própria, o efeito da variação da distância à Terra
esgota-se nisto. O resto é charlatanice astrológica.
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